Obrigada Madiba

image

É de louvar a coragem de pessoas capazes de mudar o mundo…
Há pessoas que marcam efectivamente a diferença neste mundo. Uma delas foi e será eternamente Nelson Mandela.

A luta pelos direitos humanos e pelos quais arriscou a própria vida é inspiracional. Direitos esses que sempre fizeram parte da minha vida. Felizmente não sei, nem imagino, a coragem, a determinação, a luta, a energia que Madiba, e outros na mesma luta, tiveram que gerar para que tantos outros vivessem e, tal como eu, desconheçam a dor, a injustiça,  o medo, de viverem oprimidos.

Há tanto que fazer ainda. Mandela fez o principal: inspirou e continuará a inspirar e a dar alento a quem luta ainda em pleno século XXI pelo direito mais basilar: a liberdade!

Obrigada Madiba! R.I.P

Publicado em Sem categoria | Publicar um comentário

Good things happen to ordinary people

image

É bom termos notícias positivas logo pela manhã. ..

Quando o sol se põe,  por trás de um monte de sal, nunca sabemos se nascerá… É bom saber que hoje nasceu repleto de açúcar para alguém!

Fico feliz, verdadeiramente feliz, ao sentir a felicidade alheia! É tão boa ou melhor que a nossa… Pelo que me lembro dela…

O pessimismo tolda as nossas vidas porque temos a irritável tendência de olhar apenas para o que de mau nos acontece… ou para o que de bom, achamos nós,  não nos acontece! Esquecemo-nos de apreciar os bons momentos, esquecemo-nos de criar os bons momentos, esquecemo-nos de sentir cada momento e retirar o que de melhor ele tem…
Tenho tido bons momentos, tenho feito os possíveis para os apreciar vagarosamente.. Quero poder saber apreciar a felicidade diária.  A felicidade não é o objectivo final,  é um objectivo diário e temos portanto que apreciar os momentos diários para isso…

Não é mudar de país,  de trabalho,  de namorada/o que me vai fazer feliz. Isso vai mudar a minha morada, local de trabalho ou profissão ou companheira/o… O que me vai fazer feliz é poder aproveitar os momentos que sei que me fazem sorrir. Seja fazer parte da felicidade alheia, seja ver o sorriso num olhar puro e sincero de uma criança,  seja um abraço sincero de alguém que se gosta,  seja a realização pessoal ou profissional de uma pessoa próxima, seja ainda ver o sol se pôr, atrás de um monte de sal, e esperar que nasça!  Seja com açúcar ou não…

Publicado em Sem categoria | Etiquetas | 2 Comentários

Procrastinare

Procrastinare! O acto mais lindo e masoquista que nos permite adiar, adiar, adiar…

Procrastinamos de manhã à noite! Desde o maravilhoso botão snooze que teimamos em pressionar quando ouvimos o despertador, até à célebre frase, “mais 5 minutos e já vou dormir”…
Porque queremos tanto procrastinar? Seja o acordar, seja fazer aquela tarefa chata que tenho de fazer no trabalho, seja ligar a um amigo com quem não falamos há séculos, seja sair de uma situação que sabemos que não nos faz bem?
Sabemos que o acto de adiar faz parte de nós. Mas todos os actos de adiar são muito bem justificados por nós! Não procrastinamos só porque não nos apetece fazer nada, não, nada disso! Nós procrastinamos porque temos sempre mil e uma coisas por fazer, porque temos sempre muitas tarefas importantíssimas a sobreporem-se!

Tretas!!!

Procrastinamos porque sim! Porque aborrece-nos fazer a tarefa, porque não sabemos e não queremos saber gerir o nosso tempo, porque temos preguiça, porque não temos prazer na tarefa, porque temos medo do resultado, porque somos perfeccionistas e nunca está conforme queremos, porque, porque, porque… Assim, é preferível aumentar o stress, a ansiedade, a infelicidade, a tortura, a falsa ideia de tranquilidade e, principalmente, a falsa permissa de “está tudo bem, para quê mudar?” “Eu sei que não sou feliz neste casamento”, mas adiamos a ruptura. “Eu sei que não sou feliz no trabalho”, mas adiamos a demissão, “eu sei que tenho de fazer este trabalho”, mas arranjamos outras coisas para fazer no entretanto, nem que seja limpar a casa que detesto. Aliás, estou neste preciso momento a falar de procrastinação e em pleno acto de procrastinar. Com tantos trabalhos e tarefas a fazer, prefiro ficar simplesmente a deambular em pensamentos e procrastinações num mundo virtual… Porque o mundo virtual é bem mais importante que o mundo real! Porque escrever num blog é bem mais importante que escrever os relatórios que tenho de fazer.

Não estou com isto a dizer que procrastinar é totalmente errado. Não, por vezes sabe bem “deixar para amanhã o que poderia ser feito hoje”. A dificuldade está em fazer do acto de procrastinar um acto pontual e com pouco relevo nas nossas vidas.

O problema levanta-se quando, com este acto, deixamos de viver as nossas vidas e começamos a viver a ilusão das nossas vidas. O problema levanta-se quando andamos a enganar-nos a nós próprios e aos outros. Quando deixamos de ter coragem para tomar a atitude que, no nosso coração, sabemos que é a atitude certa a tomar. Quando deixamos o medo entrar pela nossa vida e atirar-nos para um areal movediço e de onde não conseguimos sair. O medo! É por causa dele que procrastinamos…

Esse malvado medo!

Publicado em Devaneios, Música | 1 Comentário

Mini

image

Viajar.. Ahh viajar! Seja curta ou grande, seja perto ou longe, seja como for e para onde for viajar deixa-me o coração aos saltos!

Por vezes penso que não tenho paixões, mas quando viajo sinto que é, sem dúvida, uma paixão. Não saber o que irei encontrar, as pessoas que irei conhecer mexe no hipotálamo de uma forma que nem a droga mais dura faz!

Aqui vou eu para umas mini-férias, para o relax, para descansar o corpo mas acima de tudo a mente!

Ler, pensar na vida, conhecer, dormir… Haverá maiores prazeres na vida do que um tempo para nós próprios e para os nossos alter-egos?

Hum, merecido descanso!

Publicado em Sem categoria | Publicar um comentário

“Only once in y…

“Only once in your life, I truly believe, you find someone who can completely turn your world around. You tell them things that you’ve never shared with another soul and they absorb everything you say and actually want to hear more. You share hopes for the future, dreams that will never come true, goals that were never achieved and the many disappointments life has thrown at you. When something wonderful happens, you can’t wait to tell them about it, knowing they will share in your excitement. They are not embarrassed to cry with you when you are hurting or laugh with you when you make a fool of yourself. Never do they hurt your feelings or make you feel like you are not good enough, but rather they build you up and show you the things about yourself that make you special and even beautiful. There is never any pressure, jealousy or competition but only a quiet calmness when they are around. You can be yourself and not worry about what they will think of you because they love you for who you are. The things that seem insignificant to most people such as a note, song or walk become invaluable treasures kept safe in your heart to cherish forever. Memories of your childhood come back and are so clear and vivid it’s like being young again. Colours seem brighter and more brilliant. Laughter seems part of daily life where before it was infrequent or didn’t exist at all. A phone call or two during the day helps to get you through a long day’s work and always brings a smile to your face. In their presence, there’s no need for continuous conversation, but you find you’re quite content in just having them nearby. Things that never interested you before become fascinating because you know they are important to this person who is so special to you. You think of this person on every occasion and in everything you do. Simple things bring them to mind like a pale blue sky, gentle wind or even a storm cloud on the horizon. You open your heart knowing that there’s a chance it may be broken one day and in opening your heart, you experience a love and joy that you never dreamed possible. You find that being vulnerable is the only way to allow your heart to feel true pleasure that’s so real it scares you. You find strength in knowing you have a true friend and possibly a soul mate who will remain loyal to the end. Life seems completely different, exciting and worthwhile. Your only hope and security is in knowing that they are a part of your life.”
― Bob Marley

Publicado em Sem categoria | Etiquetas | 2 Comentários

A winter day…

As nossas ruas num dia invernoso são aquilo que quisermos que sejam… Tristeza pelo barulho da chuva a escorrer por entre rodas, campos e pelas gotas na nossa janela ou o puro deleite de as observar do aconchego do nosso lar, fazendo-nos sentir protegidos.

Hoje, que tanto tenho para fazer mas a vontade não chega, a concentração e a dedicação teimam em fugir por entre os dedos como se de água se tratasse, apenas fica o puro prazer de explorar temas que de alguma forma nos prendem e nos obrigam a sentir…

Publicado em Música | Publicar um comentário

Ilusões…

“O cansaço de todas as ilusões e de tudo que há nas ilusões – a perda delas, a

inutilidade de as ter, o antecansaço de ter que as ter para perdê-las, a mágoa de as

ter tido, a vergonha intelectual de as ter tido sabendo que teriam tal fim.” FP

Publicado em Sem categoria | Publicar um comentário

O Mundo É Um Moinho…

Nunca é tarde para conhecer pérolas da MPB.

Esta é uma das pérolas que conheci tão recentemente e que, parando um pouco para ouvir, para senti-la, não consigo deixar de a permitir invadir o meu eu… considerando que temos forma de permitir ou não uma invasão. Uma invasão dificilmente será controlada por nós, pois assim deixa de ser invasão e será apenas um apoderar-se do nosso ser.

O mundo é um moinho, reduz as nossas ilusões a pó e tritura os nossos sonhos, vontades, devaneios e fantasias, assim diz o autor. Caberá a nós pegar nesse pó e transformá-lo no nosso alimento, no nosso pão, no nosso sustento? Ou vamos permitir que o vento leve o pó para a imensidão de um areal? Lançando o nosso ser, os nossos sonhos e ilusões para o meio de tanto onde se tornam apenas mais pó, tão fino e tão supérfulo…

Quero tornar-me o moleiro do moinho que é este mundo e transformar o meu pó, fugir deste abismo onde o cinismo me trouxe… Quero alimentar-me com o pão feito das minhas ilusões… Quero ser o vento que põe em marcha este moinho da vida…

Tanto o original de Cartola como a versão de Cazuza são fabulosas. Resolvi colocar a de Ney Matogrosso pela “alegria” que transmite numa música tão linda e profunda.

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

Publicado em Devaneios | Publicar um comentário

Here we go again…

Mais um ano…

Nada como começar o ano em grande!

A teimosia tende a não desaparecer da minha vida. Porque será que continuamos a bater na mesma tecla vezes sem conta? A vida já mostrou que não vale a pena por isso gostava de perceber o porquê de tanto insistirmos… A fé, de facto, é algo completamente ridículo!

Já sei… Isto é a definição de loucura. Fazer a mesma acção repetidamente e esperar resultados diferentes!

Estará a humanidade louca?

Venham resoluções caso haja quem as tenha feito.

Votos de muitas loucuras!
Já que não vale a pena dizer para deixarmos de o ser…

Publicado em Devaneios | Publicar um comentário

Broken Love by William Blake

MY Spectre around me night and day
Like a wild beast guards my way;
My Emanation far within 
Weeps incessantly for my sin.

‘A fathomless and boundless deep,
There we wander, there we weep;
On the hungry craving wind
My Spectre follows thee behind.

‘He scents thy footsteps in the snow
Wheresoever thou dost go,
Thro’ the wintry hail and rain.
When wilt thou return again?

’Dost thou not in pride and scorn
Fill with tempests all my morn,
And with jealousies and fears
Fill my pleasant nights with tears?

‘Seven of my sweet loves thy knife
Has bereavèd of their life.
Their marble tombs I built with tears,
And with cold and shuddering fears.

‘Seven more loves weep night and day
Round the tombs where my loves lay,
And seven more loves attend each night
Around my couch with torches bright

‘And seven more loves in my bed
Crown with wine my mournful head,
Pitying and forgiving all
Thy transgressions great and small. 

‘When wilt thou return and view 
My loves, and them to life renew?    
When wilt thou return and live? 
When wilt thou pity as I forgive?’ 

‘O’er my sins thou sit and moan: 
Hast thou no sins of thy own? 
O’er my sins thou sit and weep,        
And lull thy own sins fast asleep. 

‘What transgressions I commit 
Are for thy transgressions fit. 
They thy harlots, thou their slave; 
And my bed becomes their grave.        

‘Never, never, I return: 
Still for victory I burn. 
Living, thee alone I’ll have; 
And when dead I’ll be thy grave. 

‘Thro’ the Heaven and Earth and Hell
Thou shalt never, quell: 
I will fly and thou pursue: 
Night and morn the flight renew.’ 

‘Poor, pale, pitiable form 
That I follow in a storm;        
Iron tears and groans of lead 
Bind around my aching head. 

‘Till I turn from Female love 
And root up the Infernal Grove, 
I shall never worthy be        
To step into Eternity. 

‘And, to end thy cruel mocks, 
Annihilate thee on the rocks, 
And another form create 
To be subservient to my fate.        

‘Let us agree to give up love, 
And root up the Infernal Grove; 
Then shall we return and see 
The worlds of happy Eternity. 

‘And throughout all Eternity        
I forgive you, you forgive me. 
As our dear Redeemer said: 
“This the Wine, and this the Bread.”’

Publicado em Sem categoria | Publicar um comentário